quinta-feira, 23 de julho de 2009

ATENÇÂO procedimentos em relação à Gripe “A”




Secretaria de Saúde informa novos procedimentos em relação à Gripe “A”



A confirmação de que o vírus da gripe “A” (H1N1) está circulando em território nacional fez com que o Ministério da Saúde elaborasse novas orientações quanto aos procedimentos em relação à essa doença. A Secretaria Municipal de Saúde de Jundiaí já adotou o novo protocolo e o distribuiu para o serviço de saúde pública e particular da cidade. A partir de agora, a notificação dos casos não será mais individualizada, como estava sendo feito anteriormente, e será dada atenção especial aos pacientes com doença respiratória aguda grave. Na cidade foram confirmados quatro casos da doença e atualmente existem dois casos suspeitos já enquadrados no novo protocolo.


A secretária de Saúde do município, Tânia Pupo, explicou que um dos casos é de uma criança e o outro é um adulto, morador da cidade de Várzea Paulista. Ambos apresentam complicações pulmonares graves, estão recebendo medicação específica e em isolamento hospitalar. Essas informações foram passadas na tarde desta quarta-feira (22), durante coletiva de imprensa no Paço Municipal. Tânia Pupo estava acompanhada da médica Mara Knox da Veiga, diretora de Ações de Saúde, e de Maria Carolina Vincoleto Rosa, gerente da Vigilância Epidemiológica.


Durante a entrevista com os jornalistas, as três especialistas destacaram que a situação da gripe “A” em Jundiaí está sob controle e que toda a rede de saúde, incluindo as Unidades Básicas de Saúde, hospitais municipais e particulares estão em alerta e orientados para receber os casos suspeitos, já que pelo novo protocolo do Ministério da Saúde não há mais hospital de referência para o atendimento. “Os casos serão atendidos no município e a nossa rede tem condições e estrutura para atender os novos casos”, frisou Tânia.


Também foi abordada na entrevista a necessidade do uso de máscaras cirúrgicas nas unidades de atendimento à população. Mara Knox da Veiga disse que esse procedimento é uma precaução para os profissionais que fazem a recepção e o atendimento direto ao público nos hospitais e UBSs. “Mas não é necessário para as pessoas nas ruas, pois o vírus está circulante e a transmissão acontece pelo contato com alguém infectado. A melhor forma de prevenção é adotar alguns hábitos simples”, disse a médica. (veja as orientações abaixo).


Quanto à medicação para o tratamento da gripe “A”, Tânia Pupo frisou que é indicado exclusivamente por orientação médica. Segundo informações divulgadas no site do Ministério da Saúde, até o mês de setembro estarão disponíveis 1 milhão de kits para tratamento da gripe “A”, que serão distribuídos aos estados. O primeiro lote de 50 mil tratamentos chegou na última terça-feira (21), o segundo lote chega até 15 de agosto e o último lote chegará até 30 de setembro.


O tratamento é feito com o medicamento que tem nome comercial Tamiflu, que é considerado até o momento o mais eficiente e recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Esse remédio não está disponível no comércio e a distribuição é controlada exatamente para evitar a automedicação e a probabilidade de resistência do vírus. Maria Carolina fez um alerta de que alguns sites da Internet estão oferecendo medicamentos para a gripe “A”, mas essas drogas não são indicadas. Tânia Pupo esclarece que a automedicação é a pior opção neste momento. “As pessoas devem procurar a rede de saúde se tiverem suspeita da doença, e o profissional de saúde é quem vai avaliar se o caso é suspeito e se deve ser indicada a medicação adequada”, avisa.


Sintomas


Pelo novo protocolo do Ministério da Saúde são considerados suspeitos os seguintes sintomas: febre superior a 38º, tosse, dificuldade respiratória, dores no corpo e articulações, acompanhada ou não de dor de garganta ou manifestações gastrointestinais. Essa pessoa deve procurar o quanto antes uma Unidade Básica de Saúde, no caso de atendimento SUS, ou um médico ou hospital conveniado, no caso de usuário de plano de saúde. Todos estão orientados para o diagnóstico e tratamento adequados.


É importante destacar que como o vírus está circulando pelo país, as viagens para locais de risco já não são mais indícios da gripe “A”, como vinha sendo observado anteriormente.


Prevenção da gripe “A”


Até o momento, ainda não existe uma vacina específica contra essa gripe e neste período do ano a incidência de doenças respiratórias, naturalmente, tende a crescer. Por isso que a população precisa adotar novos hábitos que dificultem a transmissão do vírus. A Vigilância Epidemiológica elaborou um material informativo, indicando algumas medidas simples e eficazes, que devem ser seguidas a partir de agora. Estas informações estão contidas num cartaz que será fixado em locais de grande circulação de pessoas, como UBS, hospitais, terminais de ônibus, comércio, entre outros.


Veja, a seguir, as principais orientações:


Lavar as mãos frequentemente com água e sabão (são suficientes para matar o vírus), especialmente depois de tossir ou espirrar;


Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável;


Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;


Pessoas com qualquer gripe devem evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas;


Não usar medicamentos sem orientação médica. A automedicação pode ser prejudical à saúde;


Procure o seu médico ou a unidade de saúde mais próxima em caso de gripe para o diagnóstico e tratamento adequados.



Fonte: PMJ

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