segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Jundiaí comemora 354 anos como potência econômica


Jundiaí vem mudando o seu perfil através dos anos e, hoje, está estabelecida como uma das principais potências econômicas do País, à frente, inclusive, de algumas capitais. No passado, a cidade conheceu vários ciclos econômicos - desde a expansão cafeeira e ferroviária, passando pela fruticultura, têxteis, móveis, cerâmica, química e metalúrgica, até sua consolidação com um diversificado parque industrial e importante centro distribuidor de mercadorias. Hoje, a principal característica de Jundiaí, além de estar no epicentro de uma região estratégica logisticamente, é a de prestadora de serviços. Hoje, ao comemorar seu aniversário de 354 anos, Jundiaí tem vitórias a comemorar no setor econômico e de qualidade de vida. É a quarta cidade em qualidade de tratamento de água e esgoto entre as de mais de 300 mil habitantes no País. A força de seu parque produtivo e de sua economia diversificada não páram: a cidade continua recebendo novas empresas, atraídas, principalmente, pela sua localização, próxima de São Paulo e com várias saídas para o interior. Hoje, a economia reflete o dinamismo social da cidade que, segundo o secretário de Finanças, José Antonio Parimoschi, é resultado de diversos governos que investiram em infraestrutura física e humana. "Prova disso, são os aspectos econômicos da cidade que demonstram a força econômica e geradora de tributos do município. O PIB de 2009 caminha, avaliando as últimas projeções, para atingir a marca dos R$ 13 bilhões", destacou o secretário. Segundo amostragem divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 350 mil pessoas é a população atual. A cidade ocupa o 4º lugar no IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), indicador, reconhecimento internacionalmente, que mede a qualidade de vida da população. "Vale lembrar que na década de 1980, a cidade era a 51ª nesse ranking", diz Parimoschi. O PIB per capita da cidade é de R$ 32,4 mil e a arrecadação estimada ultrapassa R$ 1 bilhão para 2010. "Cerca de 70% virão de transações geradas na economia local. Destes, 15% retornarão em investimentos públicos para manter e atualizar a infraestrutura do município. É assim que se fecha o que chamamos de círculo virtuoso da economia: cuidando da cidade, incentivamos a atração de novas empresas e, consequentemente, a geração de riquezas e de oportunidades, fatores essenciais ao desenvolvimento sustentado", avaliou Parimoschi.
Emprego e renda - A crise econômica internacional também afetou o Brasil e a cidade, porém, em proporções menores. "Nossa economia diversificada ajudou a suportar os efeitos da crise, o índice de emprego na cidade voltou a crescer: em outubro deste ano, registramos 819 novos postos de trabalho", destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ari Castro Nunes Filho, com informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). "Estamos numa trajetória ascendente. Jundiaí tem um somatório de bons índices: a localização estratégica que a diferencia de outras cidades, mão de obra qualificada, elevados índices de saúde e educação, demonstram a qualidade de vida que a cidade oferece à sua população. Num raio de 100 km, a partir de Jundiaí, encontramos 71% da população, 80% do PIB do Estado e 27,2% do PIB do Brasil. A qualidade de vida e os números impressionam e impulsionam as decisões de investimentos na cidade", completou. Orçamento de R$ 1 bilhão - As estimativas do Orçamento Público Municipal atingiram o montante de R$ 1.004.536.023,00. As áreas que recebem maior atenção são Saúde, 23,7%, seguida de Educação, com 20% e, em terceiro, Urbanismo, com 15,2%. O secretário de Finanças analisou que a capacidade de investimento do município, em virtude do equilíbrio alcançado até agora e do baixo nível de endividamento, também merece destaque. Aproximadamente, 12% do orçamento serão destinados para o pagamento da última parcela dos precatórios (desapropriações para construção de escolas, UBS, ruas) e para obras de infraestrutura. "Estes investimentos são essenciais para que a cidade continue sendo competitiva e atrativa para as empresas: significam mais riqueza para a cidade, mais renda para as pessoas e mais oportunidades de emprego".