domingo, 17 de maio de 2009

Divisão Florestal orienta sobre os balões, um perigo constante na terra e no céu


Soltar balões é considerada uma prática ilegal, criminosa; apesar disso, ela é frequente durante o ano todo e se espalha por muitas regiões. Mesmo com as várias campanhas já realizadas, a soltura de balões persiste, exigindo maior conscientização da comunidade para que colabore com informações que levem ao local onde este balão poderá ser solto, antes que o mesmo ganhe altura.Na maioria das vezes, os baloeiros costumam procurar lugares mais descampados e distantes para realizarem a soltura e ganhar rapidamente os céus.

Colaborar com informações e denunciar este tipo de atividade perigosa pode evitar as eventuais queimadas e danos maiores que a queda de um simples balão possa provocar.
Pensando nisso, a Divisão Florestal e Brigada de Incêndio da Guarda Municipal de Jundiaí (GMJ) vêm intensificando suas ações de patrulhamento ostensivo e preventivo junto às áreas de interesse ambiental do município – especialmente a Serra do Japi - com o objetivo de orientar e punir quem destrói o meio ambiente, colocando em risco a vida das demais pessoas.

O inspetor Paulo Vicente Soares – responsável pela coordenação da Divisão Florestal, fiscalização e vigilância da Serra do Japi – lembra que pela lei será punido aquele que for pego em flagrante fabricando, vendendo, transportando e até mesmo soltando balões. “A pena é de três anos de detenção e pagamento de multa. O que muito nos preocupa é que muitos balões soltos em outras cidades da região acabam chegando em nossa cidade e rapidamente podem alcançar a Serra do Japi. Para muitos, a confecção e soltura de um balão representa uma arte, torna-se um hobby; para nós, um perigo constante, alerta geral.”
Soares ressalta que, quando há um balão na redondeza, toda a movimentação é acompanhada até a sua queda para onde uma equipe da Divisão se dirige, a fim de evitar qualquer possibilidade de fogo. Caso o mesmo caia aceso, corre-se o risco de haver um incêndio de grandes proporções, principalmente na época de estiagem, quando se torna mais fácil para o fogo se alastrar.

É muito importante informar, denunciar, e isto pode ser feito diretamente à sede da Corporação, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, no telefone (11) 4492-9090; também no Centro de Operações Táticas (COT): 4492-9060, ou ainda via 153. A Guarda Municipal dirige-se rapidamente até o local para evitar que o balão seja solto. Em casos de flagrante, as pessoas envolvidas são conduzidas até o plantão policial.

Balão: “lindo” perigo à vista

O balão vai subindo... mas há muito que soltar balões deixou de ser uma brincadeira inocente ou mesmo um espetáculo. Toda a beleza e criatividade manifestadas pelas pessoas que se dedicam a esta prática não conseguem mais disfarçar os perigos encobertos pela alegria das cores, desenhos, tamanhos e movimentos no céu. Bonito, sim, todos concordam, mas as luzes de um balão, principalmente nas noites frias de Outono/Inverno, podem ser um prenúncio de acidentes muito graves colocando em risco a vida de pessoas, animais, mata nativa, construções, indústrias.
Para se ter uma idéia do estrago que pode ocorrer, um balão de 15 metros necessita de 60 quilos de produtos inflamáveis para sair do chão: o equivalente a cinco botijões de gás indo aos céus! E para completar, na parte de baixo, perto da tocha, os baloeiros ainda amarram outros materiais perigosos como fogos de artifício.


Fonte: PMJ