quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dia 3 de setembro " DIA DO GUARDA CIVIL"

Dia 3 de Setembro é um dia muito importante! Pois é o dia desses profissionais que cuidam da nossa segurança! Pois sem vocês Guardas Civis, que todos os dias saem de suas casas e de suas famílias para nos proteger dos males que as ruas nos trazem e até mesmo dentro de nossas próprias casas. Queremos hoje homenageá los por tamanha bravura e coragem, por muitas vezes nem ganharem o suficiente e ainda sim fazerem um bom trabalho!!

A Guarda Civil do Estado de São Paulo surgiu em virtude do governo paulista estar preocupado em criar uma outra força policial, independente da Força Pública que existia como exército regional atuando em sucessivos movimentos revolucionários. Em 22 de outubro de 1926, através da Lei n° 2.141, foi criada a Guarda Civil. Denominada como “auxiliar da Força Pública, mas sem caráter militar”, a Guarda Civil contava com um efetivo de mil homens uniformizados. O perfil desta guarda tentava seguir o modelo da polícia londrina por meio do policiamento preventivo da capital, fiscalização no trânsito, serviço de radiopatrulha para o controle da criminalidade, proteção de escolas, repartições públicas em geral e policiamento fazendário nas cidades de Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba, Bauru, Marília, Presidente Prudente, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Piracicaba e São Carlos.

O corpo de policiamento especial feminino, órgão anexo à Guarda Civil, foi criado em 1955 pelo governador de São Paulo Jânio Quadros para proteger os idosos, menores e mulheres.

Em 1964, a corporação contava com 15.000 integrantes. Entretanto, com a tomada do poder pelos militares, a Guarda Civil começou a sofrer interferência política direta , que pretendia criar uma nova estrutura no setor de segurança pública em que a Guarda Civil seria absorvida pela Força Pública. Em 13 de dezembro de 1968, foram baixados o AI-5 (Ato Institucional nº5) e o Ato Complementar nº38, que fecharam o Congresso Nacional. No ano seguinte, quando foi publicada a nova Constituição do Estado de São Paulo, a Guarda Civil já não mais existia. A fusão entre a Guarda Civil e a Força Pública aconteceu meses depois pelo Decreto Lei n° 217/70 , surgindo então a Polícia Militar do Estado de São Paulo.

O policiamento preventivo e ostensivo de caráter civil voltou a ser feito por uma instituição estruturada na lógica militar. Sem a participação do poder legislativo e da sociedade civil extingue-se uma Polícia Civil uniformizada com mais de 40 anos.

Fonte:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/setembro/dia-do-guarda-civil.php

"CURIOSIDADES" DIA DAS COMUNICAÇÕES

DIA DAS COMUNICAÇÕES
05 DE MAIO



Em homenagem ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, Patrono das Comunicações no Brasil, o dia 5 de maio, dia de seu nascimento, é o Dia das Comunicações.

Lembremos neste dia o trabalho incansável e heróico desse brasileiro, bandeirante moderno, construtor da união e da paz entre os filhos do Brasil.


CÂNDIDO MARIANO DA SILVA RONDON
PATRONO DAS COMUNICAÇÕES NO BRASIL


Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu a 5 de maio de 1865, em Mimoso, Mato Grosso. Pelo lado materno, descendia de índios terena e bororó, e de índios guaná pelo lado paterno.

Após o curso primário, em 1879, matriculou-se na Escola Normal de Cuiabá. Em 1881, aos 16 anos de idade, completou o curso com distinção e decidiu assentar praça no Rio de Janeiro, para prosseguir seus estudos na Escola Militar.

Depois de vencer dificuldades de saúde e outras, saiu classificado em 1º lugar da Escola Superior de Guerra com o título de Engenheiro Militar e o diploma de bacharel em Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Foi então servir na Comissão Construtora da Linha Telegráfica de Cuiabá ao Araguaia, e assim iniciou suas atividades de sertanista.

Começando pelo 16º Distrito Telegráfico de Mato Grosso (1892), Rondon chefiaria, depois, a Comissão encarregada da construção da linha telegráfica de Cuiabá ao Araguaia (1897), a Comissão das linhas telegráficas do Estado do Mato Grosso ao Amazonas, mais tarde conhecida e famosa como “Comissão Rondon” (1907), a qual faria a ligação do então remoto Território do Acre ao circuito telegráfico nacional.

A construção de linhas telegráficas exigia trabalho penoso e abnegado, desbastando a mata virgem, fazendo postes com as árvores derrubadas, explorando regiões desconhecidas, fazendo medições e cálculos, limpando o terreno, transportando com enorme esforço diversos materiais e equipamentos, e sobretudo enfrentando um clima adverso, doenças tropicais, serpentes e insetos perigosos, e ataques dos índios que não toleravam o invasor das suas terras.

No tratamento inteligente e pacífico com que enfrentou os indígenas, Rondon celebrizou-se ao mesmo tempo por sua coragem e humanidade. Ficou para sempre no coração dos brasileiros e seu lema: “Morrer, se necessário; matar, nunca”.

De 1900 a 1906, com o estudo de 4.100 quilômetros de rotas, foram construídos 1.746 km de linhas telegráficas. Em 1914, pela Expedição Científica Roosevelt-Rondon (com a participação de Theodore Roosevelt, ex-presidente dos Estados Unidos) vastas regiões foram desbravadas na Amazônia. Rondon retornou em seguida à selva, reassumindo a chefia da Linha Telegráfica de Cuiabá ao Madeira, e nos oito meses seguintes foram construídos 372.235 metros de linha, com uma média mensal de 46 km.

Criada em 1927 a Inspeção de Fronteiras, foi entregue a Rondon a sua chefia e organização. Na inspeção e levantamento das fronteiras com a Venezuela, Colômbia e Guianas Francesa e Inglesa, Rondon utilizou todos os meios de transporte. Uma viagem ininterrupta de 257 dias, na primeira fase dos trabalhos, comprova o seu devotamento ao dever, seu amor à pátria e também seu vigor físico e moral. Foram vencidos 10.702 km por via marítima e fluvial; 1.801 km a cavalo; 2.917 km em automóvel; 1.896 km em estrada de ferro, perfazendo um total de 17.316 quilômetros. Rondon tinha então 62 anos.

Em 1934, Rondon foi convocado pelo Presidente da República para presidir a Comissão Mista Peru-Colômbia. Esses dois países estavam em dissídio pela posse da região de Letícia, e durante quatro anos (dos 69 aos 72 anos de idade) o infatigável Rondon, apesar de ter grave doença numa vista, dirigiu os trabalhos até a total confraternização de ambas as nações.

Recusando então receber a subvenção governamental que lhe era devida por sua missão no estrangeiro, ofereceu e doou toda a quantia para a construção de uma escola na sua cidade natal, Mimoso.

Rondon contribuiu largamente para o conhecimento etnológico, antropológico, lingüistico, geológico, botânico e zoológico do interior do Brasil, e ajudou a numerosos cientistas nas suas pesquisas. A Comissão Rondon encaminhou ao Museu Nacional 3.380 artefatos indígenas (obtidos mediante trocas ou doação), 8.837 espécies de plantas, 5.676 espécimes animais, e descobriu e assinalou minas e jazidas de ferro, manganês, etc.

Falecido em 19 de janeiro de 1958, com 93 anos de idade, as referências da imprensa e dos estudiosos o reconheceram merecedor de diversos honrosos títulos, tais como Protetor dos Índios, Humanista e Pacificador, Civilizador do Sertão, o Apóstolo, e assim por diante. Como homenagem do Governo do Brasil, em 1959 o nome do então Território de Guaporé mudou para o de Rondônia. Um escritor gaúcho disse a respeito dele: “O que me fascina é o seu espírito, o seu princípio de amor, a sua violência de amor”. Seu nome figura entre outros de grandes exploradores, como aquele que mais se avantajou em terras tropicais.

O grande poeta Carlos Drummond de Andrade, em seu poema “Pranto Geral dos Índios”, escreveu “Agora dormes/ um dormir tão sereno que dormimos/ nas pregas do teu sono/ Os que restam da glória velha feiticeiros/ oleiros cantores bailarinos/ estáticos debruçam-se em teu ombro/ Rondon Rondon/ Amigo e pai sorrindo na amplidão”.

O Marechal Rondon é o patrono das Comunicações no Brasil. O Exército brasileiro fez dele, em 1963, o patrono da arma de Comunicações. O Dia das Comunicações, 5 de maio, é o dia do seu nascimento. Lembremos neste dia o trabalho incansável e heróico desse brasileiro, bandeirante moderno, construtor da união e da paz entre os filhos do Brasil.


Colaboração de Ivan Dorneles Rodrigues - PY3IDR

e-mail: ivanr@cpovo.net

Site: http://www.geocities.ws/py3idr