segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Casa do Radioamador de Ribeirão Preto - CRRP

Senhores(as), a CRRP precisa com urgência de sua colaboração neste momento difícil e decisivo
em sua história.

Há alguns meses estamos informando sobre as possibilidades da CRRP perder o prédio de sua sede; é chegado o momento decisivo, precisamos de sua ajuda.
A Secretaria da Cultura de Ribeirão Preto promove um levantamento junto ao departamento jurídico do município acerca do pedido de reintegração do prédio sede da CRRP; A situação esta em estágio avançado de decisão possivelmente favorável a Casa da Cultura. Como tentamos diversos contatos junto a esta Secretaria não obtendo retorno precisamos iniciar nossa estratégia de ação com relação a este fato.
Com grande apoio de amigos na Câmara Municipal, entre eles o Dr Zanferdini, conseguimos agendar reunião com o Secretário de Governo Municipal com previsão de acontecer nas próximas semanas (data a confirmar).
Para esta reunião precisaremos mobilizar grande número de pessoas entre radioamadores, familiares, parentes, admiradores e amigos, associações e grupos radioamadores regionais; faz-se necessário um volume expressivo de pessoas para que a administração municipal entenda a importância e o quanto nossa associação afeta a sociedade com ações de filantropia, mobilização rápida na atuação em situações de calamidade pública, bem como, o compromisso de auxílio à comunidade.
Faremos reunião preliminar na CRRP na próxima sexta-feira (11/12/2009) ás 19h para tratarmos este assunto e juntos pensarmos em estratégia de apoio para a reunião com a administração municipal que acontecerá entre os dias 21 à 24/12 próximos; compareça, ajude a Casa do Radioamador de Ribeirão Preto a manter sua história.
ATENÇÃO: Esta mobilização pode evitar a perda da CRRP, contamos com sua participação.





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Casa do Radioamador de Ribeirão Preto

Jundiaí está em Copenhague pela sobrevivência da Serra



A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas - que começa hoje em Copenhague, Dinamarca - vai propor um acordo para redução de gases poluentes na atmosfera. Com 190 nações signatárias, não há definição entre os países emergentes e industrializados sobre seus compromissos. Pela primeira vez, Jundiaí enviou representantes à convenção. Na percepção dos governantes jundiaienses, a preservação da Serra do Japi é o maior desafio. Segundo a doutora em Direito Internacional de Meio Ambiente, Márcia Brandão Carneiro Leão, sem uma política de manejo sustentável não há como manter o bioma da Serra do Japi. "Como a Serra está em uma área isolada, sem os cruzamentos entre as espécies, ela vai se enfraquecendo. Se não estabelecermos alternativas para sua conexão com outras áreas florestais remanescentes, ela não sobreviverá."O secretário de Obras, Sinésio Scarabello Filho, é da mesma opinião. "Temos um estudo que demonstra que é necessário criar corredores ecológicos para que as áreas florestais se conectem. Em Jundiaí, o desafio é resgatar as áreas de proteção permanente para ligarmos à Serra." Para Sinésio, a sobrevivência da Serra do Japi em nossa região foi um ´milagre´. Mas, para mantê-la, são necessárias outras atitudes ambientais. A própria discussão do plano de manejo da Serra do Japi está parada. Uma empresa já realizou o estudo para a reserva biológica da Serra do Japi (em uma área de 2 mil hectares em Jundiaí) e o apresentou em audiência. Falta, agora, ampliar as discussões para que o plano se transforme em lei. O secretário de Meio Ambiente e Planejamento, Jaderson Spina, que neste momento está em Copenhague, aposta na conservação da Serra. Para ele, a iniciativa de preservação não decola se não houver a participação de outras cidades nas ações. "Por isso, criamos o consórcio entre as cidades. Desconhecemos a política de preservação dos outros municípios. Isto precisa ser integrado."Uma das ações a curto prazo é equipar a Guarda Municipal com uma brigada contra incêndio. O monitoramento da Serra via satélite é uma alternativa a ser implantada. Em Copenhague, Spina procura encontrar métodos e financiamentos para efetivar o futuro da Serra. Por enquanto, as discussões só contemplam financiamentos para reflorestamento. Árvores em pé têm pouca valia no comércio internacional, a não ser que Copenhague avance nesta questão.
O que fazer - Márcia Leão afirma que há outras ações que podem ser implementadas na Serra do Japi, como a desapropriação das terras particulares. "Desta forma, retiramos dos proprietários de terra a responsabilidade de preservação e a colocamos sob a tutela do Estado." O uso da Serra também é outro entrave. Para a ambientalista, há uma grande vocação para o turismo ecológico. "Para implantarmos isso, de forma responsável, precisamos identificar onde estão as áreas frágeis da Serra e onde podemos liberar para o turismo."Além do ecoturismo, a política de preservação do meio ambiente em toda a cidade irá proteger a Serra. Somente com matas ciliares reflorestadas, contenção de empreendimentos imobiliários ao pé da Serra, efetiva política de preservação dos córregos e de seu ecossistema garantirão o futuro dos povos do Japi.


ARIADNE GATTOLINI